A Superintendência de Indústria e Comércio (SIC) da Colômbia lançou uma investigação sobre a Worldcoin e sua empresa-mãe, Tools for Humanity. O SIC alega que ambas as empresas violaram o regime de protecção de dados do país.
A Worldcoin está sob o escrutínio dos reguladores colombianos. O principal motivo das acusações, segundo o SIC, é confirmar se as empresas recolheram dados pessoais sensíveis no âmbito da implementação de políticas de tratamento de dados.
Worldcoin lançou sua operação na Colômbia em junho de 2024
A Worldcoin fez sua estreia na Colômbia em junho de 2024. Desde então, a empresa de Sam Altman colocou dispositivos orbe em várias cidades para verificação, inclusive na capital Bogotá. A principal preocupação em relação ao escrutínio édento tratamento de informações confidenciais, como varreduras de íris.
#ATENÇÃO 🚨| A SIC formulou pedidos de carga contra a WORLDCOIN FOUNDATION y TOOLS FOR HUMANITY CORPORATION por presuntas infrações ao regime de proteção de dados pessoais. pic.twitter.com/C0Z3XHpik8
— Superintendência de Indústria e Comércio 🇨🇴 (@sicsuper) 21 de agosto de 2024
O comunicado do SIC afirma: “Caso comprovada a suposta conduta dos investigados, a Superintendência poderá impor as sanções previstas no artigo 23 da Lei 1.581, de 2012”.
Caso o SIC encontre indícios de má conduta da empresa, poderá impor uma penalidade à empresa, incluindo a determinação de multa substancial, encerramento temporário das operações, suspensão das atividades relacionadas ao processamento de dados, ou mesmo o encerramento imediato e permanente das operações na Colômbia .
Worldcoin tem enfrentado escrutínio desde seu lançamento em julho de 2023
A Worldcoin foi cofundada por Sam Altman em julho de 2023, que também é o fundador do ChatGPT. No entanto, a empresa tem estado sob o escrutínio de reguladores em vários países pela recolha de dados da íris.
O regulador de dados da Argentina, AAIP, lançou uma investigação sobre as práticas de dados da Worldcoin sobre como os dados são coletados e protegidos. O Reino Unido também anunciou que iria investigar a empresa.
A CNIL francesa também levantou questões sobre a legalidade da recolha de dados biométricos da empresa. O Quénia deu um passo em frente e suspendeu as operações da empresa, alegando preocupações com a protecção de dados. O emissor do World ID também enfrentou o escrutínio de Portugal, onde o país proibiu as suas operações por três meses, citando relatos de recolha de dados de menores sem o consentimento dos pais.
Apesar da reação de vários países, a empresa possui usuários do World ID em mais de 160 países. As verificações de identidade mundial também ultrapassaram 6,5 milhões, de acordo com os dados do site .
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