O parlamento francês propôs uma alteração ao projeto de lei no. 790, que visa proteger os consumidores de riscos potenciais representados por determinados produtos e serviços financeiros promovidos por meios eletrónicos tron como os criptoativos. A emenda também proibiria a publicidade de produtos de saúde, jogos de azar e videogames dessa maneira. Se aprovado, o projeto combaterá golpes e excessos de influenciadores de criptografia nas redes sociais.
A proposta recentemente analisada pela Comissão dos Assuntos Económicos centra-se nos influenciadores comerciais que promovem produtos e serviços financeiros com potencial risco para os consumidores, como investimentos em ativos digitais ou bens intangíveis fungíveis e não fungíveis. Somente operadores autorizados pela Autorité des Marchés Financiers (AMF) teriam permissão para anunciar ativos criptográficos, se aprovados. A AMF é um órgão regulador responsável por estabelecer regras aplicáveis aos mercados financeiros e infraestruturas de mercado, aprovar transações financeiras corporativas de empresas cotadas e autorizar as atividades dos profissionais de serviços financeiros e os produtos de investimento coletivo que supervisionam.
A alteração proposta visa proibir a publicidade dirigida a produtos e serviços financeiros que apresentem riscos potenciais para o consumidor. De acordo com a nova redação da alteração, certas exceções podem ser autorizadas pelas autoridades reguladoras competentes. No entanto, caso ocorram violações, as medidas de execução incluem penas de prisão de dois anos e multas de até 30.000 euros (32.600 dólares). Esta medida visa proteger os consumidores de riscos potenciais associados a determinados produtos e serviços financeiros, permitindo ao mesmo tempo a flexibilidade necessária.