Discriminação TL;DR
• BCRA investiga empresas FinTech argentinas por transações em criptomoedas.
• O governo argentino não esclarece sua posição contra as criptomoedas.
O BCRA iniciou uma investigação contra empresas fintech argentinas. A investigação ocorre porque o governo argentino pretende regular o mercado de criptomoedas no país. Empresas FinTech com subsidiárias em todo o mundo têm operado recentemente na República da Argentina.
Segundo o BCRA, a fintech argentina oferece serviços de link focados no setor financeiro. A Fintech financia projetos de investimento usando ativos criptográficos como canal de poupança. A investigação está sendo aberta para apurar se esse grupo realiza intermediação financeira não autorizada.
Razões da investigação da FinTech argentina
Os ativos criptográficos representam um desafio para investidores, usuários e para o sistema financeiro. Nos últimos anos, as criptomoedas tiveram grande popularidade, o que levou muitas empresas nacionais e internacionais a utilizarem os ativos.
Com isso, o governo argentino tenta obter provas concretas de intermediação financeira não autorizada. O Banco Central da República Argentina é a única instituição que permite ou desaprova essas transações entre cidadãos.
A investigação abrange nove empresas fintech argentinas que aceitam depósitos em moeda fiduciária na tentativa de convertê-los em ativos criptográficos. Estas transferências de dinheiro dentro da Argentina podem ter consequências criminais para quem as realiza.
Se o governo determinar que há indícios de transações financeiras não autorizadas, o BCRA apresentará acusações criminais. As pessoas que cometeram o crime deverão sofrer penas de prisão entre 5 e 7 meses.
Pontos relevantes na investigação de fintech pelo BCRA
A investigação do BCRA concentra-se na troca de moeda fiduciária (pesos argentinos) ou dólares por criptomoedas. O governo argentino está impondo regras sobre criptomoedas que não são aprovadas institucionalmente.
Essa ação do governo argentino serve de alerta para empresas do FinTech que utilizam criptomoedas. É possível que essas empresas sejam rigorosamente regulamentadas e suas atividades monitoradas.
Esta investigação determinará o futuro das criptomoedas e alertará inúmeras empresas e startups com ativos criptográficos. Diante dessa ação, toda a indústria argentina que trabalha com criptomoedas disparou o alarme para uma possível regulamentação. Os investidores devem ficar atentos quando a investigação da fintech deixar de conhecer o plano das autoridades do país.
De acordo com a lei das entidades financeiras, o BCRA tem toda a autoridade e poder para exigir informações quando há suspeita de que uma empresa ou pessoa realiza atividades de intermediação financeira de forma supostamente ilegal.